Mas, apesar destas reduções no orçamento, as famílias continuam a aguentar bens mais supérfluos, como telemóveis ou televisão por cabo, tentando manter a aparência do mesmo estilo de vida.
“Na alimentação começam a optar por alimentos de marca branca e deixam de comprar alguns produtos mais caros”, explicou à Lusa Natália Nunes, responsável da Deco pelo apoio ao sobreendividamento,.
Confrontadas com menos dinheiro, as famílias cortam também nos medicamentos, deixando mesmo de adquirir remédios necessários e prescritos pelo médico.”Nem substituem os medicamentos.Pura e simplesmente deixam de os comprar”, frisa.
Já em serviços de telecomunicações e multimédia, as despesas tendem a manter-se. “Aparentemente, cortar na alimentação e nos medicamentos é mais fácil para as famílias, que tentam manter a mesma aparência de estilo de vida”, indica Natália Nunes.
Outro exemplo é a “grande resistência” em vender os automóveis: “Há quase sempre a tentativa de manter o mesmo tipo de vida”. Renascença
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